A análise elaborada por Élida Graziane Pinto, professora da Fundação Getúlio Vargas e procuradora do Ministério Público de Contas do Estado de São Paulo, foi publicada oelo CONJUR, e discute como as emendas parlamentares ao orçamento federal têm persistido como um mecanismo avesso ao controle, mesmo após dez anos da Emenda Constitucional 86/2015. A autora argumenta que essas emendas, especialmente as impositivas e as que surgiram para substituir o "orçamento secreto", comprometem a transparência e a eficiência na aplicação de recursos públicos, servindo frequentemente a interesses particularistas e eleitorais em detrimento do planejamento público e do bem comum. O texto também aborda as tentativas do Congresso de manter a opacidade na destinação dessas verbas, driblando decisões do Supremo Tribunal Federal que buscavam maior rastreabilidade e identificação dos responsáveis pelas indicações orçamentárias.
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